Sociedade civil volta a ter 8 membros com eleição livre para verificar aplicação de recursos do orçamento feita pela pasta. Doria tinha determinado que secretário da Cultura escolheria 7 membros da sociedade civil.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) e o prefeito da capital, Bruno Covas (PSB)
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), desfez uma série de alterações feitas pelo ex-prefeito João Doria (PSDB) sobre a composição do Conselho do Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca, que fiscaliza obras e investimentos da secretaria de Cultura da capital.
Por decreto publicado no Diário Oficial do município desta terça-feira (13), Bruno Covas decidiu que a composição do conselho terá 8 membros oriundos da sociedade civil, como era antes da mudança feita por Doria em 2017.
Há dois anos, o então prefeito Doria reduziu para 7 o número de membros da sociedade civil e também determinou que estes integrantes deixassem de ser escolhidos por eleição direta e passassem a ser “escolhidos pelo titular da Secretaria da Cultura”. Na época, o secretário de Cultura era André Sturm.
Com a mudança feita por Bruno Covas, os integrantes da sociedade civil que compõem o conselho voltarão a ser escolhidos por eleição "dentre cidadãos residentes no município de São Paulo" e que que atuem nas áreas do livro, leitura, literatura e biblioteca, não podendo ocupar qualquer cargo ou função pública, seja eletivo ou em comissão, depois de eleitos.
O conselho continua tendo 14 integrantes. Os demais são escolhidos da seguinte forma: dois representantes da Secretaria da Cultura, dois da Secretaria de Educação, dois da Câmara Municipal.