O churrasco grego, apesar do nome, é um prato turco. No resto do mundo, é conhecido como döner kebab ( literalmente “espeto giratório”, em turco). Ele é feito de carne assada num espeto vertical e fatiada antes de ser servida. A carne pode ser de cordeiro, carneiro, bovina, caprina ou frango.
Não se sabe ao certo quem trouxe o quitute para São Paulo, mas pelo nome é provável que tenha sido algum grego. O nome ficou desde então. Apesar de não existir um criador do modelo brasileiro, a forma de cozinhar aqui é a mesma que se faz na Grécia e na Turquia. A única diferença entre o vendido no centro e o original é a carne utilizada em cada país.
@Nathalia Durval/Medium
O churrasco grego pode ser feito com carne de vitelo, porco, além do cordeiro – a mais utilizada na Turquia. No Brasil, por conta do preço da carne de vaca ser mais barata, é a opção mais utilizada. O recheio também pode incluir verduras, ervas e legumes.
No oriente médio, o lanche é servido no pão sírio, enquanto no Brasil, o pão francês é a preferência. Outra diferença é que o original geralmente é servido no prato. Adaptações são normais quando pensamos em gastronomia. É preciso adaptar-se ao gosto local para ser um sucesso.
E isso o churrasco grego é. Seja pelo receio que muitos paulistanos têm de provar a iguaria – por acharem que a exposição da carne é sinônimo de sujeira -, seja por quem passa pelo centro e não pensa duas vezes na hora de pagar pouco e comer um lanche caprichado!
Você é do time de apaixonados ou desconfiados quando falamos em churrasco grego?
Foto de capa: johnphotostock
Já comi muito, nos anos 70,na esquina da São João com rua Formosa época que trabalhava de Boy ,bons tempos que saudades!!!!!!!!
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